Level Up! – Cobertura Gamer na New York ComicCon 2009!

fevereiro 10, 2009 at 4:30 am 14 comentários

Na nossa sessão Level Up! temos a colaboração de nossos leitores, que passam a redatores. O amigo David “Stalker” esteve na edição desse ano da New York Comics Con, a maior convenção de quadrinhos da costa leste americana, que ocorreu de 6 a 8 de fevereiro em Nova York.  Ele pode conferir vários lançamentos na área de games, e divide agora com os leitores do Warpzona, na nossa primeira cobertura internacional!

por Stalker


Neste final de semana, entre os dias 6 e 8 de Fevereiro, esta rolando aqui em NY a já conhecida por muitos aqui, New York Comic Convention, o maior evento do gênero na costa leste dos USA. É um mega evento, cujo principal enfoque é, obviamente, Comics. No entanto, o evento também tem espaço pra jogos, animes e action figures, então tem um pouco para todos.


Então, resolvi relatar aqui para os amigos minha experiência no evento, já que tive a oportunidade de testar em primeira mão jogos como MadWorld, The Conduit, Sonic and the Black Knight, Prototype, Tenchu, House of the Dead: Overkill, Overlord II e Wolverine (esse apenas em vídeo).


Chegando no evento, primeira coisa que fiz foi jogar Prototype, onde ganhei a blusa do jogo das mãos da equipe da Activision. Em seguida, foi hora de testar os jogos da Sega, onde ganhei a blusa de The Conduit. No Stand da EA, onde não deu tempo de jogar, mas que tinha The Godfather II, Spore, Burnout e Battlefield Heroes, ganhei um pôster e um poster holder. Seguindo no evento, testei Tenchu e Overlord II nos stands de suas respectivas empresas.


Em seguida, momento celebridades. No stand da Top Cow, conheci e tirei foto com Milo Ventimiglia, A.k.a Peter Petrelli ou Rocky Jr. O cara é muito simpático e gente boa, e super atencioso com os fãns. Dali, fui ver o painel da Top Cow, onde falaram da nova revista deles, que o Milo esta participando da criação, Berserker. Em seguida, peguei fotos de toda a equipe de criação da revista, incluindo Milo Ventimiglia, que foi super legal e lembrou que tinha me encontrado horas antes. Tirei fotos também com o presidente da Top Cow, um cara muito maneiro que ficou mt feliz de sair na foto, já que todos ali queriam somente o Sr. Petrelli.


Depois disso, foi hora de ver Wolverine em ação, onde ganhei uma luva gigante de espuma com as garras e Dog Tags do Logan. Depois disso, hora de ir embora. Amanha vou novamente, conhecer os criadores de MadWorld. Isso mesmo, o antigo estúdio Clover.


Sem mais demora, confiram aqui meus Hands-on direto da Comic Con, espero que gostem. Qualquer coisa busquem o jogo que querem ver pra não ler o texto todo.


1 – Prototype

2 – The Conduit

3 – Sonic and the Black Knight

4 – MadWorld

5 – House of the dead: Overkill

6 – Tenchu: Shadow Assassins

7 – Overlord II

8 – X-Men Origins – Wolverine

1 – Prototype – Radical Entertainment – Xbox360/PS3/PC

Junho de 2009


A premissa do jogo é a seguinte: Você é Alex Mercer, um cara geneticamente modificado que pode mudar a própria forma, sem saber pq é assim por que perdeu a memória após o experimento que o deixou assim. Enquanto isso, uma epidemia assola NY, de forma que muitos de seus habitantes também experimentam mutações, mas tornando-se criaturas bizarras. O exército combate à epidemia, e combate vc, então como Alex vc está no meio disso tendo que enfrentar todos enquanto busca solucionar os mistérios de seu passado.

Prototype

Prototype

As habilidades de Alex são o que dão graça ao jogo. Ele pode modificar partes de seu corpo, absorver outras pessoas e ganhar habilidades com isso, várias coisas diferentes. Tem super força, super agilidade, super etc.

Na demo pude usar 4 formas de Alex. A forma básica, antes da primeira mutação, ele usa apenas os punhos e super habilidades. Na segunda, desenvolve umas garras múltiplas, ganha mais poder de ataque e velocidade. Na terceira, os braços ficam maiores e mais pesados, e é a forma lenta e com mais força. A última forma transforma o braço em uma enorme lamina que é um meio termo entre as formas anteriores.


Vamos ao que interessa. Controlar Alex é muito interessante. Um gatilho serve para o Lock On, ao passo que outro serve para o sprint (correr mais rápido). Além disso, temos um botão para pulos, que podem ser mais altos ou baixos dependendo da intensidade com que pressiona, um para ataques normais, um para agarrões, e um último para ataques especiais. Com esses comandos, é possível fazer verdadeiras loucuras.


Com o Sprint ativado, temos uma movimentação bem Assassin’s Creed, Alex corre e sobe em tudo naturalmente, sem a necessidade de apertar mil botões. Ele corre por paredes, salta entre carros, tudo de maneira bem fluida. A beleza do jogo consiste na combinação desses comandos. Por exemplo, usar o sprint enquanto tiver a mira travada em alguém estando no ar, faz com que Alex dispare em alta velocidade pra cima do alvo. Isso combinado com outros ataques pode gerar situações interessantes, como agarrar um inimigo depois de voar violentamente para cima dele, ou atacar arremesando-o para longe.


Agarrando um inimigo, e usando o ataque especial, resulta em uns finisher moves violentos,   que dependem da “forma” atual de Alex, se esta parado ou correndo, no ar, no chão, etc, realmente muitas opções.

Os controles funcionam muito bem, e realmente incentivam uma certa variação, pelo simples fato de que é muito legal ver os diferentes resultados que suas ações podem ter. Graficamente esta bem bonito, é lindo ver a visão de NY devastada, bem diferente da bela NY de GTA4. A camera é o padrão de jogos em terceira pessoa, controlada pelo jogador, então cabe a vc deixá-la no lugar certo, mas isso é tranquilo de fazer, principalmente considerando que é possível saltar pra longe de perigos potenciais mesmo sem vê-los.


Resultado dessa experiência: Gostei muito do jogo, de verdade, achei muito divertido. Meu palpite é que não será um sucesso de crítica, mas será definitivamente muito divertido de jogar. Algo como Star Wars Force Unleashed, maioria que jogou adorou, achou demais brincar com a força, mas sempre tem aqueles que não curtem. Esse vale a compra.


2 – The Conduit – High Voltage – Wii

9 de Junho de 2009


Assim que vi que o famigerado The Conduit estava disponível pros jogadores, fiz questão de testar. Até pq até aqui, o jogo realmente não tinha me convencido, vendo os vídeos e todo o alarde, eu simplesmente não entendia o motivo de tudo isso, parecia ser apenas um jogo bonito no Wii, não o mais bonito, mas no fim do dia parecia um Shooter genérico, nada comparável a jogos como Halo, Resistance ou Call of Duty 4. Será que minha opinião mudou depois de finalmente colocar as mãos no jogo?

The Conduit

The Conduit

Sinto muito dizer meus amigos, mas The Conduit decepcionou. Quem sabe com maior polimento até o lançamento melhore, mas o que eu vi não impressionou.


A demo começa com uma pequena introdução do enredo e bla bla bla. Assim que começa, já começa na ação total, com vários aliens estranhos vindo pra cima de vc. Dois pontos negativos aqui. Primeiro, os ambientes são bem escuros, e o design dos inimigos é bem genérico. Pra completar, mesmo com vídeo componente, a resolução pra variar não ajudou.


Os controles são o esperado de um shooter de Wii. Pointer controla a mira, nunchuck controla o movimento, com seus dois botões servindo pra lock on e abaixar. Já no wii mote, um botão muda da sua arma padrão para granadas, que possuem uma mira diferente, é uma luz, que vc mira no inimigo (um circulo enorme de luz diga-se de passagem) e para arremessar, tem que chacoalhar o nunchuck como se estivesse jogando. Ataque Melee é feito dando uma estocada com o Wiimote. Bom, a sensibilidade não estava satisfatoriamente ajustada, então nem vou reclamar disso, pq aposto que da pra regular melhor, como em Metroid.


Um outro problema do jogo é que, os cenários são escuros, e não existe mapa. Então foi bem fácil me perder e acabar perdendo tempo voltando em um caminho por ter deixado de ver que tinha um buraco escuro na parede escura do caminho escuro que eu não tinha visto. Os caras falaram que não terá mapa na versão final, mas terá uma espécie de luz que indica seu caminho, o que deve ajudar muito.


Pude usar 4 armas no jogo, todas bem clichês. Rifle comum, Rifle alienigena, shotgun e sniper. Nenhuma delas tem nada que já não tenha sido feito. enfrentei 5 tipos de inimigos, os soldados normais, que são símbolo do jogo, meio dourados ou algo assim, uns alienzinhos baixinhos e rápidos, uns voadores e rápidos, e uns meio termo entre os soldados e os pequenos, que era rápido mas mais resistente.  E pra completar, um boss, que parecia ter saído diretamente de Starship Troopers, um tipo de alien inseto ou algo assim.

Derrotando o Boss, tinha um pouco mais de demo pra frente, mas a fila tava grande, e o jogo não empolgou o suficiente pra não desgrudar do controle.


Muita gente esta alardeando The Conduit sem ter jogado só pq impressionou visualmente. Os gráficos são bons sim, mas se seus olhos estão acostumados com um X360, Pc ou PS3, não impressionam em nada, até pq Metroid e Mario Galaxy ainda parecem mais interessantes. Pelo menos Metroid é iluminado o suficiente pra ver os detalhes.


Resultado da experiência: Decepcionou. Foi um dos piores que joguei na Comic Con, se eu não esperava muito antes, agora sinceramente tenho certeza de que não comprarei, melhor investir em shooters de alto nível como Bioshock, Killzone, Halo, Resistance e CoD. Não recomendo, confiram por conta própria pq sempre é melhor assim. Mas não esperem uma revolução no gênero. Só causa tanto alarde pela falta de opções no console.


3 – Sonic and the Black Knight – Sega – Wii

10 de Março de 2009


Quem me conhece sabe como me senti jogando Sonic and the Secret Rings. Tem meu Review aqui no site pra isso. A idéia era boa, os trailers animadores, parecia a salvação do eterno mascote da Sega. Pra mim, falhou por uma série de bobeiras. Black Knight é feito nos mesmos moldes, e tenta novamente resgatar Sonic do buraco onde ele se encontra.


E falha novamente.

Sonic and The Black Knight

Sonic and The Black Knight

Não sei qual é o problema do Sonic Team, parece que eles tem por objetivo estragar suas franquias. Primeiro o que melhorou. Agora o jogo é jogado com wiimote e Nunchuck, então nada de ficar virando loucamente o wiimote para fazer curvas em alta velocidade. Agora é bem mais fácil, só usar o analógico. O wiimote é usado para pular e atacar com sua espada (…) enquanto o nunchuck controla movimentos e escudo (…). Além disso, pular é muito melhor, só apertar um botão, nada de chacoalhadas, usadas apenas para atacar com a espada. Isso melhorou. E parou por ai.


Lembram como era um SACO “dar ré”? Em algumas fases, as que eram em um circulo fechado ao invés de uma corrida linear até a chegada, era uma tortura tentar dar ré para pegar algum idem que acidentalmente ficou um passo para trás. Agora, andar pra trás é só apertar o analógico para trás mas….Sonic ainda resiste pra fazer isso!!!! Ao invés de simplesmente andar pra trás, ele tenta te impedir dando passos pra frente! Além disso, o sistema de espada quebra o ritmo desnecessariamente, já que enquanto vc corre, vc tem que dar espadadas em alguns obstáculos pra n perder velocidade. Sem contar quando tem que parar pra defender, ficando parado até poder seguir em frente.


A demo foi até um Boss, que foi uma luta pateticamente fácil, onde sonic ficava parado em frente a ele, e podia andar de um lado para o outro, mas não frente e trás,  e tinha que atacar ate que Sonic finalizasse sozinho a luta.


Resultado da experiência: Fraco, muito fraco. Mais decepcionante que o primeiro, pelo simples fato que a simples idéia de um Sonic medieval parece idiota. Passem longe, Sonic morreu.


4 – MadWorld – Platinum Games – Wii

10 de Março de 2009


MadWorld. Platinum Games. Ex-Clover. Atsushi Inaba. Isso diz tudo. MadWorld é a verdadeira jóia da gameteca do Wii pra esse ano. Se vcs esperam muito desse jogo, esperem felizes, é simplesmente FODA!

Madworld

Madworld

O jogo começa com o anúncio da partida em questão, de vc contra algum outro cara do programa.


Vc tem as opções de bater com os punhos chacoalhando o Wii mote, segurar o gatilho para atacar com sua serra elétrica (consome energia), agarrar para finishers, feitos com movimentos específicos do wiimote ou para agarrar objetos. Além dos padrões, pulo e centralizar câmera. Isso é tudo que vc precisa pra tornar esse jogo em preto e branco totalmente colorido. De sangue. Muito sangue. Visualmente é um espetáculo, arte pura, como é de se esperar dos trabalhos de Inaba. Os gráficos ficam lindos no wii, com um vídeo componente mesmo! Os controles são super simples e satisfatórios, e quando vc ve um inimigo ser despedaçado em uma explosão vermelha só de usar seus punhos, vc sabe que tem coisa boa ai. Da pra usar armas também, que permitem situações legais, como usar uma clava para espancar os inimigos em estilo Baseball, e home-runs são bem vindos.


Sério, esse dispensa apresentações ou comentários, é demais. Na demo vc vai seguindo seu caminho, destruindo tudo e todos em seu caminho, até chegar na sala final, onde vc tem uma espécie de Bonus matador, onde o “jogo” que é televisionado vai te presentear de acordo com a quantidade de mortes que vc causar usando uma prensa de espetos que vem do teto. Lindo. Brutal. Artístico.

Resultado da experiência: Compre. Em pré-venda. Agora.


5 – House of the Dead: Overkill – Headstrong – Wii

10 de Fevereiro de 2009


Sou fã de Rail shooters. Tenho Umbrella Chronicles no Wii e Time Crisis 4 no PS3. Quando vou em uma casa de Arcades, sempre uso alguns créditos nisso. E sempre falei que o Wii é ideial pra Rail shooters. E House of the Dead mostra o por que.

Overkill

House of the Dead: Overkill

O wii mote é ideal pra esses jogos pq dispensa a compra de acessórios caros, só usar o controle, apontar e atirar.


Em Overkill, tudo é bem exagerado, o jogo foi bolado pra ser um filme estilo Grind House, é tudo bem Tarantino, bem Planeta Terror. Desde os gráficos que simulam a exibição de um filme B antigo, até os exageros de partes voando e zumbis explodindo. E tudo funciona muito bem.

Conforme vc acumula tiros certeiros, vc acaba por atingir um estado especial onde tudo fica meio câmera lenta, te permitindo acertar mais headshots e assim multiplicar ainda mais seus pontos. Muito legal o efeito e muito util.

Resultado da Experiência: Não tem muito o que falar aqui, se vc curte Rail Shooters, ou mesmo se não gosta, de uma chance a esse aqui, é muito divertido e é um ótimo party game.


6 – Tenchu: Shadow Assassins – Acquire – Wii

3 de Fevereiro de 2009


Tenchu é uma série bem famosa que começou na época do PSX. Inovou por ser um jogo que permitia jogar com Ninjas, mas de uma maneira mais realista, nada como Shinobi ou Ninja Gaiden, a ideia era usar da maior característica dos ninjas a seu favor: a furtividade. Pra isso, valia tudo, desde usar itens ninjas, esconder nas sombras, agua, telhados, o que fosse necessário para cumprir a missão sem ser visto. Pense em Metal Gear Solid com Ninjas e no japão feudal. E era muito legal. Particularmente gostei muito dos dois primeiros, mas no PS2 me decepcionei com o terceiro que foi onde parei. A série teve altos e baixos desde a criação, mas tenho prazer em informar que a coisa melhorou.

Shadow Assassins

Tenchu: Shadow Assassins

Visualmente esta bem bonito, com um ótimo uso de luz e sombra e boa animação. Os comandos ficaram legais no wiimote, e existem muito mais táticas e habilidades do que antigamente. como de costume, um ataque bem colocado em um inimigo desatento resulta em uma animação de assassinato bem legal e silenciosa, o que é ótimo pra se livrar de obstáculos. Além disso, algumas habilidades como um salto super rápido entre arbustos permite uma locomoção bem discreta e estilosa, para chegar em sem alvo sem ser visto.


Pra completar, a movimentação pelas sombras esta linda, com seu ninja ficando invisível sob as condições adequadas. Além disso, é possível apagar chamas para deixar o ambiente escuro, proporcionando assim mais esconderijos.


Resultado da experiência: O wii passou por uma bela escassez de jogos, mas aos poucos tem vindo mais coisa ai. Com jogos como tenchu chegando, o horizonte parece mais favorável. Esse vale a pena. Com licença, vou comprar um.


7 – Overlord 2 – Triumph – PS3/Xbox360/PC

Julho de 2009


Overlord 2

Overlord 2

Joguei beeeeem pouquinho desse jogo pela falta de tempo. Gostei bastante do primeiro, e o segundo parece ser basicamente a mesma coisa. Então fãs do primeiro não terão do que reclamar, e quem não gostou, certamente continuará não gostando


8 – X men Origins – Wolverine – Activision Blizzard – PS3/Xbox360/PC

1 de Maio de 2009


Lembram-se como jogos de quadrinhos e jogos baseados em filmes normalmente são ruins? E como jogos baseados em filmes baseados em quadrinhos são piores? E pra completar, lembram-se que sempre são feitos pensando em grana, e em conseguir um selo T da ESBR? Bom, parece que esses dias acabaram.

Wolverine Origins

X-Men Origins - Wolverine

Pude ver 3 fases desse jogo sendo jogadas por um dos desenvolvedores (o público não podia jogar), e nossa, tenho que dizer que fiquei impressionado. Muito.


Vamos começar assim, pra quem conhece os quadrinhos, Wolverine é selvagem. Violento. Bad Ass. Putz, o cara tem garras de metal indestrutível, então é obvio que por onde ele passar, tem que ficar um rastro de sangue e corpos. Mas normalmente isso não seria mostrado. Até agora.


A apresentação começou com o produtor falando que é fã de Wolverine, como todos ali. Que queriam fazer um jogo dele, e acabou surgindo isso de usar a licença do filme. Mas eles aceitaram fazer isso desde que o estúdio não se metesse e o jogo fosse como eles queriam. Graças aos céus.


X-men Origins é violento. Muito. Certamente será banido em muitos países (Alemanha?). Começa mostrando uma CG linda de um Wolverine mais velho fugindo de uns militares. E fazendo picadinho deles. O jogo não tem pena de mostrar Wolverine enfiando várias vezes suas garras com sangue jorrando. Estamos falando aqui de um nivel de sanguinolencia Ninja Gaiden. Em seguida, um soldado burro encosta sua cabeça na parede para ouvir o outro lado, e Wolvie crava as garras no meio do crânio dele, que, tremendo, cai no chão morto. Mortes e mortes depois, começa o jogo.


Os combos são lindos, sangue voa para tudo que é lado, Wolverine corta inimigos ao meio, arranca pernas e braços, decapita inimigos, tudo bem gráfico e sem medo de censura.


Uma coisa assustadoramente impressionante é a habilidade de regeneração e a maneira como isso foi integrado ao gameplay. Conforme é atingido, Wolverine sofre danos em tempo real. Se tiver blusa, ela será rasgada e ficara assim até o final, até nas cutscenes em real time. Sem blusa, a pele abre revelando os músculos, que podem ser cortados revelando o esqueleto e órgãos internos. Os caras moldaram o esqueleto com órgãos, ai por cima criaram o molde muscular e por fora a pele, ele tem 3 camadas construídas individualmente. E sem tomar dano, da pra ver as feridas fechando lentamente. E isso não é mero deleite visual, se seus órgãos vitais estiverem expostos, vc toma mais dano, então a pele e músculos te protegem de verdade!Sensacional.


Continuando o vídeo, a violência continua. Tem uma sequência em um túnel que esta sendo inundado, os caras pensaram em fazer quick time events tipo God of War, mas falaram “o caramba, o jogador vai fazer tudo”. Lindo. E pra fechar, um combate em pleno ar pulando de helicóptero pra helicóptero, com direito a decapitar um soltado usando a hélice. Priceless.


Resultado da experiência: Tem tudo para ser um jogão, e um puta jogo de filme, quebrando o estigma. Mas prevejo que será como Force Unleashed, fracasso de crítica, sucesso de vendas, e diversão pura. Esse eu recomendo, e estou muito afim de comprar.


É isso meus amigos, espero que tenham gostado, peço desculpas pelo tamanho, mas quis ser bem informativo. Tinham outros jogos lá, mas esses eram os melhores. Se quiserem saber mais alguma coisa, só comentar que eu respondo, to voltando pro Brasil amanha!

Abraços!

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14 Comentários Add your own

  • 1. Claudio Prandoni  |  fevereiro 10, 2009 às 5:21 am

    Parabéns pela cobertura in loco e os previews exclusivos na blogosfera brasileira!!
    :D

    Gostei especialmente das impressões do MadWorld e do X-Men Origins. E olha, até o do Sonic fiquei levemente empolgado!
    :)

    Responder
  • 2. Stalker  |  fevereiro 10, 2009 às 5:10 pm

    Gostaria de antes de mais nada agradecer ao amigo Ryunoken por essa oportunidade de colaborar com o WarpZona, além do resto da equipe, alguns que conheço e outros que não, pelo bom trabalho no site!

    Espero que gostem dessa minha breve cobertura do evento, sinto-me honrado de ser responsavel pela primeira cobertura internacional do blog, e qualquer duvida é só perguntar que eu respondo!

    Abraços!

    Responder
  • 3. EdSom  |  fevereiro 10, 2009 às 7:48 pm

    Stalker,

    nós do Warpzona é quem agradeçemos pelo seu bom trabalho!

    Responder
  • 4. lgjOni  |  fevereiro 10, 2009 às 10:16 pm

    Em primeiro lugar gostaria de falar que estou si morrendo de inveja! :P Lazarento, e nóis aqui no Brasil morrendo de vontade de jogar essas paradas, sai pra lá invejão! :P Em segundo lugar, ótima cobertura, comentários bem interessantes, a decepção mesmo veio do Conduit, que eu estava pensando que seria um título bem melhor… A surpresa veio do Tenchu que pensei que seria bem genérico, de uma maneira geral! :D

    No mais, excelente artigo aí Stalker, é bom ter correspondentes no exterior! :D hehehe [ ]’s!

    Responder
  • 5. Tottou  |  fevereiro 11, 2009 às 12:35 am

    Poxa, evento nos EUA vc vai a feira. Ganha brindes bacanas em tudo que é coisa. Última vez que ganhei brinde em evento gamer foi no WCG Brasília (boné e mochila, e olha q foi fking sorte). Minto, teve o chaveirinho épico do VGL também.
    Nossa, fiquei absurdado com o carisma de MadWorld, vi ontem mesmo num canal de tv paga que esqueci o nome. Na ss ae parece ‘fraco’, mas em movimento é foderoso, nem parece jogo pra Wii e tal, bem bonito os gráficos.
    Outro que me chamou a minha atenção é Tenchuzão, q desta vez vai ser com a antiga produtora (ou time dos bacanas fizeram o primeiro tenchu) . Prevejo epicness toctal mesmo.
    Bom post, chapa stalker!

    Responder
  • 6. Intentor  |  fevereiro 11, 2009 às 11:50 am

    The Conduit já era mais do que esperado que fosse genérico.

    No mais, ótimos hands-on do Mr. Stalker!

    Responder
  • 7. maxi2099  |  fevereiro 11, 2009 às 3:38 pm

    Eu também não entendo qual a graça viram em Conduit. O Mad World eu estava meio com um pé atrás, mas depois do que já vi falando dele fiquei animado, mesma coisa que aconteceu com No More Heroes.

    Responder
  • 8. Kaka  |  fevereiro 11, 2009 às 11:21 pm

    Wah, que inveja! Não quero morrer sem antes ir num desses eventos gringos com uma sacola do tamanho de um saco de lixo e voltar com ela cheia de cousas bacanas.
    Tou ficando surpresa em ver, ultimamente, as expressões “jogo bom” e “wii” na mesma frase – e em frases afirmativas! Mad World não faz meu estilo, mas quero muito ver o Techu! :D Agora, “Sonic” e “jogo ruim” na mesma frase, bem, algumas coisas não mudam. Aliás, mudaram, mas enfim… todo mundo conhece a história. :/
    No mais, excelente cobertura, Stalker. Tem mais?
    E o que tinha pra comer no evento? :~

    Responder
  • 9. Daniel  |  fevereiro 12, 2009 às 7:13 pm

    Gostei do uso da palavra “carisma” pra descrever MadWorld, Tottou.

    Responder
  • 10. Icyfrodo  |  fevereiro 12, 2009 às 10:00 pm

    Como muitos ja disseram, ainda vou num evento de games gringo haha, mas muito boa a cobertura, estou bem ansioso por Madworld e Overkill hehe só nos resta esperar !

    Responder
  • 11. Sonic and the Black Knight é bobo, mas bonito « Hadouken  |  fevereiro 17, 2009 às 5:53 am

    […] and the Black Knight vai ser uma bomba daquelas. Não é só eu que digo, já que a meninada do Warpzona teve chance de testar em primeira mão na blogosfera gamer brasileira o jogo lá na Comic-con em […]

    Responder
  • 12. Rafael "Barry" Ventura  |  fevereiro 17, 2009 às 10:05 pm

    Caraca, impressionante a cobertura!

    Somos nós da Warpzona que agradecemos o esforço, Stalker!

    Valeu mesmo!

    Responder
  • 13. Diquinhas honoráveis de textos « Hadouken  |  fevereiro 25, 2009 às 4:47 am

    […] “Level Up! – Cobertura Gamer na New York ComicCon 2009!” […]

    Responder
  • 14. It’s Over 100.000!!! «  |  janeiro 17, 2011 às 5:48 pm

    […] Level Up! Cobertura Gamer na New York Comic Con 2009! (Stalker) […]

    Responder

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